Namoro Intercultural. Refletindo sobre....

terça-feira, 29 de setembro de 2009
Estou muito feliz de saber que não sou a única a se apaixonar por um estrangeiro que está a 18 horas de distância de qualquer contato.
Isso prova uma coisa, a culpa da desvalorização da mulher não é dela, eu ainda acho que tudo o que se fala sobre as mulheres hoje é uma consequência de tantas decepições, traições, enganações de décadas que as mesmas foram submetidas.
A liberdade e o comportamento de muitas eu considero um tipo de defesa contra os homens, só que acabam sempre mal faladas.
Já pensei muito sobre o fato de os homens ocidentais não estarem afim de formar família, casar, ter responsabilidas, eu mesmo não conheço nenhum. As mulheres acabaram tendo que disputar espaço para poder sobreviver, sendo assim perdendo a essência feminina e se comportando de acordo.
Nada justifica o comportamento vulgar de algumas, mas desde que o mundo é mundo sempre houve mulheres assim, em qualquer século.
Estou associando essas evidências a nossa "classe" de namoradas virtuais perdidamente apaixonadas por o tipo de tratamento que recebemos, mostrando que em algum lugar do mundo a mulher ainda é digna de dedicação, amor, carinho, preocupação.
Lógico que nem tudo são flores, pois as relações interculturais amorosas sempre passam por provações, mas isso não é novidade, pois em qualquer relacionamento exitem dificuldades.
Isso é motivo suficiente para explicar o número de brasileiras se correspondendo, namorando e até casando pela maravilhosa internet, agradeço todos os dias por ter sido inventada.
E ainda fico mais surpriendida em saber que um desses lugares é o Oriente Médio, onde a mídia fez questão de manchar mostrando só as coisas ruins, incluindo o tratamento com as mulheres.
Não tem uma pessoa que não se assusta quando eu falo sobre meu namoro com um Afegão, escuto as piores idiotices preconceituosas que foram despertadas mais uma vez por esse veículo de informação ridiculo que temos.
Estou muito feliz, pois quando fiz esse blog foi com a intenção de satirizar a vontade de achar uma pessoa especial, não vou dizer que achei, pois ainda não deu tempo de confirmar, mas contei um pouco a realidade de minha vida e por coincidência de outras pessoas.

Espero que um dia o mundo se livre de qualquer tipo de preconceito, e a idéia de se formar uma família volte a ser cogitada, pois ainda não sabemos como será essa geração que vem por ai, filhos de pais separados, filhos de produções independetes, filhos de mães solteiras, etc. Tenho certeza que uma família unida de pai, mãe e filhos forma muito melhor seus decendentes. Lógico que tudo tem excessões, mais acredito muito na família.
Eu como futura pedagoga fico muito preocupada, pois estamos formando seres egocêntricos, egoístas  que não cogitarão a possibilidade de se formar uma família, que só pensam em um bem estar o seu próprio.